quinta-feira, 19 de maio de 2011

Conselho do Rincão reclama ausência de secretário em reunião

Os conselheiros que integram o Conselho Local de Saúde do bairro Rincão dos Ilhéus, em reunião realizada, na segunda-feira, manifestaram insatisfação pela ausência de representantes da secretaria de Saúde. O Conselho Local é uma instância do controle social do Sistema Único da Saúde, que deve ser integrado por representantes dos usuários (50%), dos trabalhadores da saúde (25%) e do governo (25%). No caso do conselho do bairro Rincão dos Ilhéus a composição é de quatro representantes dos usuários, dois dos trabalhadores da saúde e dois do governo. “Infelizmente a participação do governo, através da secretaria de saúde, não tem acontecido”, revela o presidente do conselho, Gessimar Botta.
Segundo o presidente, o Conselho, quer também uma explicação da situação do processo de licitação para a construção de uma unidade de saúde para abrigar a terceira equipe de saúde da família no bairro. “Em 2009, fizemos reuniões, debatemos o local e inclusive as dimensões da unidade em abril de 2010, o prefeito apareceu numa reunião com uma planta do projeto e, foi só”, lembra o conselheiro. Segundo Gessimar, a obra seria erguida a partir de recursos devolvidos pela Câmara de Vereadores, em 2009. “Inclusive o prefeito disse, na oportunidade que, R$ 150 mil desses recursos seriam destinados para informatizar toda a rede de unidades de saúde. Tudo isso esta registrado em ata. Mas, parece que tais projetos e recursos evaporaram”, critica o conselheiro.
A reunião do conselho é espaço também para a manifestação de membros da comunidade buscando informações sobre o funcionamento dos serviços de saúde ou reclamando. Foi o caso da usuária Marisa Krein. Ela queria saber se havia razão para a negativa de agendamento de cirurgia de amígdala para sua filha de cinco anos. A usuária disse que tinha encaminhamento, inclusive de médico otorrinolaringologista, para a realização de cirurgia, mas na secretaria alegaram que não se pode realizar o procedimento no Hospital Getulio Vargas, por não ter UTI infantil. Conforme conselheiros representantes da área da saúde, uma cirurgia de amígdala, em principio, não é um procedimento que se realize apenas em hospitais com UTI. Pela ausência de representante do governo, o fato seria encaminhado buscando uma explicação junto a Secretaria de Saúde.

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